Thursday, June 29, 2006
Wednesday, June 28, 2006
As pessoas
que têm um blog, ou têm-se em muito boa conta, ou não regulam bem. No meu caso inclino-me mais para a segunda hipótese.
Tuesday, June 27, 2006
Parece
que afinal existe o ponto G e não é nada mais nada menos do que a próstata feminina. Quando esse ponto é atingido as mulheres ejaculam. Catherine Blackledge esplica tudo no livro A História da V. As coisas que se aprendem!!!
Pessoas estranhas II
A senhora brasileira que se sentou ao meu lado no comboio, por obra do destino, segundo a própria e que vivia com duendes. Pelos vistos tinha sido queimada por bruxaria noutra vida.
Pessoas estranhas I
O homem elefante que estava a pedir no Rossio. Muito pior do que o do David Lynch. A cara era uma massa disforme vermelha, onde só se distinguia um olho e um canto da boca.
Sunday, June 25, 2006
Estou
muito baralhada. Não consigo perceber esta sensação de felicidade por causa de um jogo de futebol.
Friday, June 23, 2006
Ora bem
esta coisa dos genes é bem engraçada. Quando eu tinha a idade da pequena cá de casa, talvez mais velha, tinha um medo horrível da noite. Não era do escuro. Era da noite, mesmo. Como se a lua trouxesse todos os monstros, fantasmas, anjos e demónio atrás. Isso passou-me, mais ou menos, pronto, mas agora tenho os monstros, fantasmas, anjos e demónios dela. É sempre à noite que ela, a pequena cá de casa, faz as perguntas/comentários/constatações mais complicadas. Ontem foi: "Quem me dera não existir, assim não tinha que morrer. Eu não quero morrer ouviste? tu por acaso queres morrer?". Eram onze da noite e por isso limitei-me a um "não penses nisso agora".
Thursday, June 22, 2006
Lembro-me
de achar uma delícia ver as minhas amigas desenharem as letras quase sem levantar a caneta e acrescentarem no fim de cada palavra os tracinhos dos "tês" e os pontos dos "is".
Wednesday, June 21, 2006
Depois
De Goa fui até Cabul e ao inferno taliban descrito por Yasmina Khadra. Agora estou indecisa, não sei se vá até Moçambique com Mia Couto, ou à Indonésia com Pramoedya Ananta Toer. Cada um viaja como pode.
Monday, June 19, 2006
Incongruências II
O que será que nos leva a partilhar a mesma casa, e muitas vezes a mesma cama, com animais que andam com o olho do cu à mostra?
Incongruências I
Segundo a psiquiatra as minhas análises ao sangue e urina podiam ser encaixilhadas de tanta saúde que transbordam. Pena é a saúde mental não corresponder (isto digo eu, que não lhe pago 75€ por consulta para me dizer que não bato bem da bola). Mas de ouvir que sou quase virgem outra vez não me livrei.
Saturday, June 17, 2006
Friday, June 16, 2006
Podia ser pior
Você é a Selecção de Portugal:Você até tem um certo jeito, e de vez em quando faz um brilharete; mas geralmente anda um bocado à nora. A organização não é o seu forte, você confia em absoluto no instinto. Você é pão-pão queijo-queijo: tudo ou nada! Acha sempre que vai conseguir ter tudo, mas, aqui entre nós, ou fica lá muito perto ou dá uma monumental barraca.
http://radiocomercial.clix.pt/destaques/quizz/futebol/index.asp
http://radiocomercial.clix.pt/destaques/quizz/futebol/index.asp
Se
vou no autocarro a ler e saio umas paragens à frente, porque ia distraída, a culpa é de Richard Zimler e do livro "Goa ou o Guardião da Aurora".
Thursday, June 15, 2006
Quem
estiver a pensar ter filhos, deve ter em conta que uma ida ao cinema, uma caixa de pipocas das pequenas, uma água e dois gelados ficam por 15.15 €, com cartão de estudante.
Wednesday, June 14, 2006
A minha filha
continua a insistir que é muito infeliz. Pelos vistos os pais são duros com ela, não tem ninguém com quem brincar, não foi ao aniversário do panda, quer saber o que é um safari, tem cinco dias de escola e SÓ dois de fim-de-semana, nunca mais lhe compro um tecido para fazer o vestido da Bela e uma série de outras desgraças. Já lhe expliquei que pelo menos não tem que preencher a inscrição para o infantário, mas não a convenci...
Não basta
chegar a casa e ter a banheira cheia de merda dos gatos, ainda tenho que levar com as mesmas três lâmpadas fundidas, a eterna pilha de roupa por passar a ferro e o cilindro avariado novamente. Onde é que andam os duendes e as fadas para nos resolverem estas questões?
Tuesday, June 13, 2006
Devo
dizer, não sem alguma preocupação, que estou perita em acender cigarros no fogão de vitrocerâmica. Por causa disso cheguei a algumas conclusões: primeiro, é melhor ter cigarros e não ter fósforos do que o contrário e segundo, há gajos que inventam cada coisa!!
Não
que isso interesse, mas não me tem apetecido postar. Daqui a pouco lembro-me de qualquer coisa para dizer...
Friday, June 09, 2006
Quando
era pequena ia com a minha mãe lavar roupa ao tanque público e todas as mulheres proibiam o meu irmão de fazer o mesmo, porque depois não lhe crescia a barba. Via as mulheres subirem a minha rua a acartar cântaros de água à cabeça encaixados em rodilhas num exercício de equilibrismo que me fascinava. Carregava e puxava carrinhos de mão com sacos de trapos para a minha mãe tecer no tear. Passava horas a cortá-los em fios e via os tapetes aparecerem na teia. Ajudava a dar a "envolta" e aprendi rapidamente a emendar os fios que rebentavam. Deveria ter uns sete, oito anos. Isto tudo para dizer que gostava que quando escrevessem notícias sobre meninos que cosem sapatos da Zara conhecessem outra realidade para além da exploração infantil e do trabalho escravo a que muita gente está sujeita hoje em dia. É que entre trabalhar e ganhar uma miséria, ou ter que mendigar é melhor a primeira. Por muito que doa. Por muito que seja injusto.
Thursday, June 08, 2006
Marie Darrieussecq
diz no livro O Bebé:
"Tive um filho porque sabia que isso me daria prazer.
Tive um filho porque encontrei este homem.
Tive um filho porque sou pela reprodução das pessoas decentes.
Tive um filho porque me tinham dito que o não teria.
Tive um filho porque a vida é melhor que nada."
Eu, se tivesse que me justificar, ficava três horas à volta das melhores palavras para explicar porque sempre quis ser mãe. Deve ser o que distingue os escritores dos não escritores. Os primeiros têm as palavras nas pontas dos dedos, os segundos não conseguem tirá-las do cérebro.
"Tive um filho porque sabia que isso me daria prazer.
Tive um filho porque encontrei este homem.
Tive um filho porque sou pela reprodução das pessoas decentes.
Tive um filho porque me tinham dito que o não teria.
Tive um filho porque a vida é melhor que nada."
Eu, se tivesse que me justificar, ficava três horas à volta das melhores palavras para explicar porque sempre quis ser mãe. Deve ser o que distingue os escritores dos não escritores. Os primeiros têm as palavras nas pontas dos dedos, os segundos não conseguem tirá-las do cérebro.
Wednesday, June 07, 2006
Às vezes
dou por mim a pensar se o facto de escolher para passwords, códigos de acesso e afins, nomes de comida e datas de guerras, terá algum significado especial.
Tuesday, June 06, 2006
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