Tenho a certeza absoluta que não seria uma pessoas feliz se tivesse muito dinheiro. É daquelas minhas certezas sem um argumento de peso que o comprove, como tenho a certeza absoluta que nos momentos decisivos fiz as escolhas certas, por exemplo.
Mas há que admiti-lo, andar a contar os trocos, não saber se no fim do mês me vão pagar, é muito deprimente (pronto mãe, mais uma vez tens razão, nunca mais digo nada sobre a tua vida girar em torno do dinheiro). É que nunca conheci ninguém que variasse tanto de humor em função dos honorários (odeio esta palavra) como a minha mãe. Sempre que lhe telefono pergunta: "precisas de dinheiro, é?"
- "Não mãe, claro que não, por favor quero lá saber de dinheiro" (pois sim, pois sim, daqui a pouco vêm-me cortar a luz mas que é que isso interessa? Desde que possa ir jantar fora...).
Vida alegre a fato roto, não era pai? Acho que sou como tu.
Wednesday, July 05, 2006
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4 comments:
Não acredito nisso. Claro que eras feliz se tivesses muito dinheiro, se já fosses feliz com pouco. A questão é: muito dinheiro traria felicidade para ti? Ou a felicidade como a entendes não está no dinheiro? Eu acho que misturaste coisas que não se podem analisar juntas.
e claro, como o post é de certa forma um post velado sobre o teu pai, já sabemos quem tu és, assim sem mais nem menos revelaste o teu nome... esta coisa do inconsciente...
O que eu queria dizer era, de uma forma não tão proverbial, que o dinheiro não traz felicidade mas ajuda. E que talvez não me fizesse mal dar-lhe alguma importância, mas ao mesmo tempo, quero lá saber!!
já apaguei sirob.
eu ia dizer que ainda podes corrigir isso, mas parece que já o fizeste! :)
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