com frontalidade. Primeiro foi Deus. Afinal é fácil viver com a ideia de que nascemos por vontade Dele, que viemos ao mundo servir um propósito e seja qual for o resulatado temos à nossa espera outra vida, que ninguém sabe dizer como é, mas ao que tudo indica é uma recompensa para os infelizes nesta e um martírio para os que não vivem de acordo com a moral e bons costumes. Depois foi o induísmo. Aquela coisa de olhar para dentro de nós, esticar os músculo no yoga e viver de acordo com a filosofia Zen parecia-me bem. Mas gosto muito de fumar e beber. Daí saltei para a psiquiatra. Cheguei ao estádio em que matei Deus, qual Nietzsche do século XX, e mergulhei nos conhecimentos da psique humana. A seguir foi o astrólogo. Não podia continuar a aceitar conhecimentos tão racionais para coisas tão complexas como a vida. Por fim, e por acaso, uma cartomante.
Depois voltei à psiquiatra. Sou uma rapariga racional.
Thursday, July 13, 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
4 comments:
Acho que vale mais uma fé (seja em Deus, em Marx ou no Cristiano Ronaldo)do que um psiquiatra. E, já agora, também sai mais barato. Mas, quando perdemos a fé, vamos parar ao divã. Ou ao Prozac.
A psiquiatria devia-se limitar aos malucos. Entendendo por malucos os que não sobrevivem sem tratamento.
De resto, só servem para alimentar a nossa hipocondríaca vaidade.
Sou vaidoso como todos, também já lá fui e não estou livre de voltar.
Fazer confissões e regular a serotonina.
Os psiquiatras servem para alimentar a nossa hipocondríaca a vaidade? nunca me tinha ocorrido, mas acho genial.
De resto, a serotonina em muitos casos precisa mesmo de ser regulada, até porque o exercício físico, o chocolate e outros libertadores naturais de serotonina , não surtem efeito.
Quanto às confissões, é mais fácil, cria-se um blog, bebe-se uns copos com os amigos e já está.
Hahahahahaha!!
Quando se tem uma irmã mística, é muito mais fácil evitar os psiquiatras.
eu diria: extremamente!
Post a Comment